POLÍTICA

Transporte coletivo: para procuradora, município deve manter subsídio mais tempo

Gisele Barcelos
Publicado em 26/09/2022 às 21:09Atualizado em 17/12/2022 às 14:41
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Procuradora-geral do município, Fabiana Gomes Pinheiro Alves, falou ontem à Rádio JM sobre medidas para restabelecer o equilíbrio do contrato do transporte coletivo. Foto/Jairo Chagas

Subsídio às concessionárias de transporte coletivo deve ser mantido pela Prefeitura por mais tempo. A avaliação da procuradora-geral do município, Fabiana Gomes Pinheiro Alves, que falou sobre as medidas para restabelecer o equilíbrio do contrato após o impacto causado pela pandemia de Covid-19.

O município começou a pagar o subsídio às empresas no ano passado. Em 2020, R$3 milhões foram repassados para compensar o congelamento da tarifa de ônibus. Para este ano, o valor total chegará a R$6 milhões.

Questionada sobre a manutenção do subsídio, a procuradora posicionou que a medida deverá ser prorrogada. “Como resultado dessa pandemia, que causou uma redução significativa no volume de passageiros, é provável que o município ainda tenha que manter durante um tempo esse subsídio para que não haja um impacto grande na tarifa”, disse.

Fabiana ainda argumentou que se o reequilíbrio do contrato de concessão ficasse apenas atrelado à tarifa, os preços subiriam demais. Por isso, não há como acabar com o subsídio no momento. “Não dá para prever até quando vai. É o resultado de um processo que vem de alguns anos. O desequilíbrio não começou hoje e foi agravado pela pandemia [...] Sem ter a participação do município, teria que elevar a passagem para um valor que seria inviável para a população principalmente nesse momento”, finalizou.

 

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