Vereadores de Uberaba são contra o sistema de geoprocessamento, implantado em agosto do ano passado
Três vereadores de Uberaba são contra o sistema de geoprocessamento, implantado em agosto do ano passado pela Prefeitura, e que está sendo realizado pela Brasil Partness, ao custo de R$ 6 milhões, por 18 meses de contrato. O vice-presidente da Câmara, Itamar Ribeiro de Resende (DEM), Jorge Ferreira (PMN) e João Gilberto Ripposati (PSDB) entendem que o serviço vai acarretar aumento na arrecadação de impostos, não necessariamente de maneira justa.
Como exemplo, Ferreira cita que pelo sistema, “até casinha de cachorro vai pagar IPTU”, e por isso, defende, é preciso que o geoprocessamento seja analisado. Neste sentido, Ripposati sugeriu que a Mesa Diretora da Câmara convide o secretário municipal de Fazenda, Wellington Fontes, para participar de uma reunião ordinária a fim de discutir o tema.
Na semana passada, o titular da Pasta disse, em entrevista ao Jornal da Manhã, que a PMU pretende aumentar a arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano, que historicamente é de apenas dois terços do montante lançado. O geoprocessamento vai contribuir com essa meta, já que estima-se que de 20% a 30% dos imóveis de Uberaba têm alguma irregularidade, ou seja, eles aparecem no cadastro do Executivo como terreno e na realidade são edificações. O sistema vai corrigir essas distorções, já que há casos de ampliação clandestina, observa Fontes.