Uberaba é a 3ª no ranking da agropecuária no Brasil

Autor da lei que instituiu o Dia da Agricultura no município – comemorado pela primeira vez nesta segunda-feira, 25 – o vereador José Severino (PT) lembra que Uberaba ocupa, pela segunda vez consecutiva, a terceira colocação no ranking brasileiro das cidades que mais movimentam a economia agropecuária. Ele conta que Uberaba está entre os dez maiores produtores de leite e entre os 20 de soja, e ainda tem como ponto forte o plantio de batata, cenoura, cebola, tomate e beterraba, o que o coloca em nono lugar do PIB Agropecuário do Brasil.  

São mais de 4 mil produtores em atividade, cita Severino, que prevê, para este ano, um incremento nos financiamentos para a aquisição de terras e investimentos através de ações do Governo Federal em programas que dão suporte à agricultura familiar. “O País deve continuar a produzir alimentos para o nosso povo e outras nações do planeta. Isso mostra a importância e a força do setor agropecuário na economia brasileira. O Brasil é um dos poucos países capazes de ampliar a produção sem comprometer seus recursos naturais”, ressalta.

Severino lembra que segundo estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) o planeta terá de ampliar em 70% a produção de alimentos para garantir comida na mesa da população. A oferta global de proteína animal e vegetal atualmente não é suficiente para suprir as necessidades de todos os povos, diz, acrescentando ser necessário investir mais, dar mais oportunidades aos pequenos produtores e aumentar a oferta de cursos de capacitação rural.

Nesse sentido, o vereador destaca a importância do Programa de Habitação Rural do Governo federal que prevê a construção de casas para essa faixa, desde que inseridos no Programa de Agricultura familiar, lançado recentemente. Presidente da Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Agronegócio da Câmara, Severino informa que a produção de grãos deve aumentar 23% até 2021 e a área de colheita será 9,5% maior que a atual. Segundo ele, a produtividade da agricultura empresarial brasileira vai continuar a garantir safras cada vez maiores, mas com uma expansão menor da área plantada até a próxima década. (RG)