Secretária de Administração, Taciana Balduíno, afirma que o município revisa gastos e estrutura com apoio da consultoria Falconi para mitigar impactos nas receitas a partir de 2026
Uberaba já se prepara para os efeitos da reforma tributária nas finanças municipais a partir de 2026. A secretária de Administração, Taciana Balduíno, afirmou que o governo estuda medidas de contenção de despesas e realinhamento da estrutura administrativa, priorizando a manutenção dos serviços públicos essenciais.
Em entrevista ao programa Pingo do J, Taciana explicou que o Executivo contratou a consultoria Falconi consultores S/A para auxiliar na adequação dos processos de gestão e na análise do impacto da nova legislação sobre a arrecadação municipal. Segundo ela, o apoio técnico é estratégico para garantir que as medidas sejam implementadas de forma eficiente e segura.
“É muito melhor trabalharmos com uma empresa bem especializada em um cenário que nos deixa apreensivos, como é o caso da arrecadação. A Prefeitura não pode errar. A Falconi vem justamente para nos ajudar a pontuar e alinhar o que for necessário”, afirmou.
A secretária destacou que o município deve, sim, revisar gastos e definir prioridades, mas com cautela para não prejudicar a população. “O orçamento é curto para o tamanho da demanda da cidade. Precisamos estabelecer prioridades de forma transparente e cuidadosa, para não afetar os serviços”, pontuou.
Taciana reforçou que os servidores técnicos da Prefeitura também participarão do processo, oferecendo informações e executando as medidas que forem definidas em conjunto com a consultoria.
A Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional, trará mudanças significativas na arrecadação e na distribuição de receitas entre União, estados e municípios, o que tem levado gestões locais em todo o país a revisar suas estruturas financeiras e administrativas. Nesse contexto, a Prefeitura de Uberaba contratou a empresa Falconi Consultores S/A para auxiliar na modernização da gestão orçamentária e fiscal. O contrato, de R$ 2,38 milhões, sendo R$ 1,8 milhão via Programa Nacional de Apoio à Modernização Administrativa e Fiscal dos Municípios (PNAFM) e o restante com recursos próprios, tem duração inicial de 12 meses e visa fortalecer a sustentabilidade fiscal e preparar o município para as novas exigências da legislação.