Apesar de ser um dos municípios prioritários no Estado no combate à dengue, Uberaba ainda não está precisando do fumacê. Segundo o diretor do Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses, André Luís Ribeiro de Sousa, a utilização do UBV pesado (através de veículo) só é indicada quando existe a disseminação da doença, o que não é o caso no momento. Ele, contudo, diz que a aplicação de veneno está sendo realizada através do UBV portátil – o equipamento é transportado pelo agente de saúde –, que é mais eficaz no combate ao Aedes aegypti. O produto é usado apenas nos bairros onde há suspeitas ou casos confirmados da doença.
André diz que existe um grande mito em torno do UBV e alerta que o produto não atinge as larvas do inseto, apenas os mosquitos adultos, por isso é fundamental que a população continue vigilante e não deixe água parada em vasos de plantas, pneus, garrafas, entre outros. O índice de infestação do Aedes aegypti, de 1,1%, segundo levantamento (Liraa) feito em outubro, será apresentado hoje aos integrantes do Comitê de Mobilização, Assessoramento, Acompanhamento das Ações de Controle da Dengue em Uberaba em reunião à tarde, na Biblioteca Municipal.
Em alguns bairros da cidade, como Jardim Alexandre Campos e Vila Maria Helena, no Grande São Benedito, o índice é maior, motivo de preocupação da PMU.