Vereadores afirmam que decisão de primeira instância se deu apenas por detalhes formais

Rechaçando irregularidades com a utilização de recursos na campanha, vereadores eleitos que tiveram contas rejeitadas afirmam que decisão de primeira instância se deu apenas por detalhes formais e descartam qualquer impedimento para o retorno à Câmara Municipal em 2025.

Procurado pela reportagem do Jornal da Manhã, Marcos Jammal (PSDB) posicionou que uma das divergências apontadas pelo juiz eleitoral ocorreu apenas porque constou um pagamento em duplicidade.  Segundo ele, foi feita uma transferência via Pix e o valor foi devolvido. Por isso, foi necessário refazer a transação.

Quanto à diferença nos valores referentes ao impulsionamento de conteúdo no Facebook, o parlamentar afirmou que ainda não constava a última nota emitida pela empresa e declarou que a questão da sobra já foi regularizada, com a destinação do recurso para o partido.

O vereador ressaltou que recorrerá da decisão de primeira instância e todos os pontos serão esclarecidos e as divergências sanadas, não se tratando de questões que poderiam impedir a diplomação ou posse para exercício do novo mandato.

Por meio da assessoria de imprensa, Varciel também manifestou que a decisão de primeiro grau foi por uma questão meramente formal, mas a equipe jurídica já se prepara para entrar com recurso. “Tribunais já decidiram em inúmeras oportunidades que não gera desaprovação das contas. Por isso, vamos recorrer e temos certeza da reforma da sentença”, continua a nota.

O parlamentar ainda reforçou que a desaprovação não impede qualquer ato de diplomação ou posse, principalmente porque o caso não teve qualquer indicação de necessidade de pagamento de valores ou multas à Justiça Eleitoral.