A confusão em torno da avaliação diagnóstica dos professores municipais mobilizou os vereadores Borjão e professor Godoy
A confusão em torno da avaliação diagnóstica dos professores da rede pública municipal mobilizou os vereadores Marcelo Borjão (PMDB) e professor Godoy (PTB). Presidentes das comissões de Assistência ao Servidor e de Educação e Cultura da Câmara, respectivamente, eles decidiram por encaminhar ao Secretário José Vandir um ofício através do qual cobram esclarecimento sobre o ocorrido domingo. Os dois também querem explicações quanto à vinculação do pagamento do 14º salário dos diretores ao comparecimento dos professores no exame e a criação de um 15º vencimento, vinculado ao desempenho no processo de avaliação.
Ainda ontem o peemedebista e um representante do petebista estiveram em reunião com representantes do Sindicato dos Educadores de Uberaba (Sindemu). Para Borjão, “foi uma lambança o que aconteceu, com o nítido objetivo de responsabilizar os professores e diretores por eventual fracasso do método de ensino implantado em Uberaba a peso de ouro”. Ele compareceu à Faculdade de Ciências Econômicas, onde 1,8 mil educadores não conseguiram fazer as provas, face à desorganização do evento.
O vereador considera que a maneira como a PMU está tratando seus educadores é um vexame e que essa nova avaliação, “feita a toque de caixa, de maneira truculenta e impositiva”, demonstra a necessidade urgente de uma legislação específica sobre assédio moral no serviço público. Nesse sentido ele prepara para reapresentar projeto de sua autoria que coíbe a prática. Há um ano Borjão transformou sua matéria em requerimento – levada a plenário, foi considerada inconstitucional por ser de competência do Executivo – na expectativa de que a PMU fizesse sua parte, o que não aconteceu.