O produto estava em caminhão sem refrigeração e a Guarda Municipal e Vigilância Sanitária foram acionadas pelo vereador Tulio Micheli
A carne era transportada junto com outros produtos, em caixas e em caminhão-baú, sem refrigeração (Foto/Divulgação)
A carne era transportada junto com outros produtos, em caixas e em caminhão-baú, sem refrigeração (Foto/Divulgação)
Vigilância Sanitária apreendeu, nesta quinta-feira (27), 72 quilos de carne imprópria para consumo que seriam destinados à merenda escolar de alunos da rede municipal de ensino. O produto foi retirado de caminhão pertencente a empresa terceirizada que presta o serviço para a Prefeitura. A Guarda Municipal também foi chamada e lavrou boletim de ocorrência.
Os fiscais da Vigilância Sanitária foram acionados pelo vereador Tulio Micheli (PSDB), que encontrou o veículo descarregando produtos em unidade escolar no conjunto Silvério Cartafina. Segundo o parlamentar, chamou atenção porque a carga não estava refrigerada e o motorista informou que o sistema de acondicionamento do caminhão estava quebrado.
Ao analisar o interior do compartimento, Micheli relatou ter verificado carnes totalmente descongeladas e com coloração escura, além de pacotes danificados no chão na área de carga do veículo. “O funcionário disse que os produtos eram para a merenda escolar e que estava desde 7h da manhã fazendo a entrega [...] Tinha carne que estava preta e sem condições, outras com embalagem rasgada no chão do caminhão”, disse.
Ainda segundo o vereador, o responsável pela empresa compareceu posteriormente no local e declarou que algumas escolas haviam devolvido as carnes que estavam em condição imprópria para consumo. Tulio posicionou que não foi possível verificar se a carga encontrada no caminhão havia sido realmente recolhida de unidades escolares.
Conforme o parlamentar, diante da situação, uma vistoria também foi feita na sede da empresa fornecedora da merenda escolar e havia mais carne inadequada para o consumo armazenada no local. O produto estava separado e não foi recolhido pela Vigilância Sanitária, ficando sob a responsabilidade da empresa para fazer o descarte ou a troca da mercadoria.
Tulio posicionou que formalizará a denúncia no Ministério Público e na Polícia Civil com os registros fotográficos feitos no caminhão e na sede da empresa, bem como o boletim de ocorrência da Guarda Municipal. “A minha preocupação é quanto desse alimento impróprio talvez ainda esteja nas escolas e quanto dessa carne já foi até consumida pelos alunos”, finalizou.