O verão está aí e com ele chega a preocupação com a dengue. Mas como proteger um bebê tão inocente desta doença tão perigosa? De acordo com a Clínica Interdisciplinar de Apoio à Amamentação responsável legal pelo site www.aleitamento.com, a amamentação exclusiva com leite materno até os seis meses de vida protege o bebê contra a transmissão do vírus se a criança for picada por mosquitos infectados. Isto porque o leite materno é riquíssimo em anticorpos e, na parte gordurosa, possui um fator antidengue que age como uma ação farmacológica protegendo o bebê. Entretanto, a proteção depende da quantidade de mamadas. E não há um número certo, visto que varia de criança para criança, ou seja, quanto mais tempo a criança tiver acesso ao leite materno, menos chances ela terá de contrair dengue. Entretanto, o fato de muitas mulheres voltarem ao trabalho antes de seus filhos completarem seis meses de vida é uma das dificuldades em se manter este saudável processo pelo tempo recomendado. “Mas isso é possível. Hoje existem bombas extratoras no mercado, semelhantes às encontradas nos bancos de leite dos hospitais, e que podem ser adquiridas para uso doméstico. As mesmas são recomendadas e seguras, pois mantêm a qualidade nutricional do leite materno e são ideais não só para esse momento como outros em que a mamãe precisa se ausentar”, afirma Renata Fernandez Araújo. Vale ressaltar que a lactação não é necessariamente uma vacina contra a doença. Todos os cuidados de higiene e as recomendações para se evitar a proliferação da dengue devem ser mantidos. Isto porque há quatro variações do vírus. Caso uma mulher seja contaminada pelo mosquito, ela deve continuar a amamentação normalmente, porque a proteção contra infecções é muito eficaz, graças à imunoglobulina, uma substância encontrada no colostro que têm a função de defesa e protege a criança de doenças que a mãe já teve, como a dengue, por exemplo, pois são substâncias com alto poder contra vírus e bactérias.