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Acesso a câmeras de monitoramento particulares reforça atuação da Polícia Militar em Uberaba

Joanna Prata
Publicado em 03/07/2025 às 09:49
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A Câmara Municipal de Uberaba aprovou um projeto que regulamenta o acesso da Polícia Militar às imagens de câmeras de segurança particulares, fortalecendo o programa de Redes de Proteção. Segundo o Sargento PM André Luís, trata-se de um projeto que já existe há algum tempo e que passou por modernizações para acompanhar a evolução da sociedade e ampliar a atuação da polícia com apoio da tecnologia.

O sistema funciona por meio de parcerias entre moradores, comerciantes e empresas de monitoramento. Quando contratada, a empresa pode compartilhar, com autorização do cliente, o acesso às imagens em tempo real com a central da Polícia Militar. “Hoje temos acesso a cerca de 250 câmeras espalhadas por Uberaba. Conseguimos visualizar em tempo real, pausar, voltar e até fazer prints das imagens para apoiar as viaturas nas ruas”, explicou o sargento.

Além do monitoramento, a base do programa são os grupos de WhatsApp criados com moradores de uma mesma rua, comerciantes ou até mesmo produtores rurais. Esses grupos são acompanhados pelos policiais responsáveis pela área, como os sargentos André Luís e Torres. “A pessoa liga para o 190, mas também posta no grupo. Isso nos permite antecipar ações e, se necessário, enviar mais de uma viatura para o local”, detalhou Torres.

Atualmente, mais de 50 redes estão ativas na cidade, com cerca de 1.300 pessoas envolvidas, incluindo regiões residenciais, áreas comerciais e zona rural. A adesão não exige câmeras obrigatoriamente, mas, quando há esse recurso, a efetividade na prevenção e repressão aos crimes é ainda maior. “Mesmo em áreas sem câmeras, a vigilância comunitária e a troca de informações já contribuem para reduzir delitos”, afirmou o tenente Pedro Henrique.

A iniciativa também prevê reuniões presenciais com os moradores, onde são discutidos os principais problemas locais. “Em uma dessas reuniões, a comunidade apontou que o maior problema era a perturbação do sossego, e não furtos. Isso nos permite atuar com foco real na demanda do bairro”, comentou o sargento André. Há casos em que, após essas reuniões, melhorias como poda de árvores e reforço na iluminação pública foram articuladas com outros órgãos.

O cidadão que tiver interesse em criar uma rede de proteção em sua rua ou região pode procurar qualquer base de segurança comunitária da Polícia Militar. Segundo os policiais, o ideal é que o pedido parta de pelo menos seis moradores organizados. A partir daí, é marcada uma reunião, o grupo de WhatsApp é criado e o acompanhamento com a PM passa a ser direto. “A polícia sozinha não dá conta. É com a parceria da comunidade que conseguimos ampliar nossa atuação e oferecer mais segurança para todos”, concluiu o tenente.

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