Ainda faltam professores na rede pública

Ainda faltam professores na rede pública de ensino. Nas escolas estaduais, a dificuldade é vista na educação religiosa e nas municipais o problema é na categoria de P1, destinada às aulas para os estudantes entre seis e 10 anos.   Segundo Vânia Célia Ferreira, diretora da Superintendência Regional de Ensino, a falta de professores é isolada na rede estadual. “Este problema ocorre nos anos finais do Ensino Fundamental em algumas escolas. E para solucionar isso, as instituições têm realizado um manejo. Professores dos anos iniciais desta disciplina têm apoiado os anos finais para evitar que os alunos fiquem sem estas aulas”, explica.   Ainda de acordo com Vânia Célia, em outras disciplinas não chega a haver falta de professores porque existem alguns autorizados a exercerem duas funções. “Neste caso, um professor de matemática pode ministrar física também”, afirma.   Ela informa também que as designações têm ocorrido normalmente, suprindo necessidades em diversas áreas. “São preenchidas cerca de 10 vagas, diariamente, em toda a Regional, que conta com 25 municípios. Eles são designados para os mais diferentes postos, como de professor, secretaria, entre outros”, relata Vânia Célia.   Já na rede municipal de ensino, faltam 12 professores para as turmas de seis a 10 anos. Eles devem ministrar aulas de todas as disciplinas desta fase estudantil, como língua portuguesa, matemática e ciências, entre outras. “Apesar dessa situação, as escolas têm conseguido fazer adaptações para que os alunos não sejam prejudicados. Eles têm sido distribuídos nas outras salas e não têm ficado sem aulas”, garante Marcos Juliano Bordon, secretário municipal de Educação.   Ainda de acordo com ele, no dia 6 de março haverá um processo seletivo para cadastro de reserva, no qual as 12 vagas deverão ser preenchidas pelos professores designados. “Uma semana depois eles já deverão começar a trabalhar, melhorando esta situação”, destaca o secretário.