Apesar de nova composição da gasolina, preços em Uberaba não caem em agosto

Apesar da elevação do teor de etanol na gasolina, que passou a contar com 30% de álcool em agosto e resultou em recuo dos preços médios no país, Uberaba não acompanhou essa tendência. Nos postos da cidade, os valores permaneceram estáveis ou até registraram ligeiras altas em determinados pontos ao longo do mês.

De acordo com pesquisa de preços do Procon Uberaba, a gasolina comum manteve média de R$ 5,85 entre o início e o fim do mês, no perímetro urbano. Já a gasolina aditivada passou de R$ 6,08 para R$ 6,06 no perímetro urbano, uma redução de apenas 0,33%. No perímetro rodoviário, o cenário foi de aumento: a comum subiu de R$ 5,98 para R$ 6,05, aumento de 1,17%, e a aditivada avançou de R$ 6,25 para R$ 6,31, acréscimo de 0,96%.

Além da gasolina, o levantamento do Procon mostrou estabilidade nos demais combustíveis em Uberaba ao longo de agosto. No perímetro urbano, o etanol manteve média de R$ 3,86, enquanto o diesel comum ficou em R$ 5,97 e o S-10 em R$ 6,01. No perímetro rodoviário, o etanol subiu de R$ 4,00 para R$ 4,10, aumento de 2,5%, o diesel comum foi de R$ 5,77 para R$ 5,94, acréscimo de 2,9%, e o diesel S-10 de R$ 5,95 para R$ 6,07, valor 2,0% maior.

Considerando a relação de preços e a eficiência dos combustíveis, o etanol continua sendo mais vantajoso economicamente para quem abastece em Uberaba, quando comparado à gasolina, embora a diferença não seja exorbitante. Quando se consideram os preços nos postos do perímetro urbano, o etanol apresenta 5,7% de economia, enquanto que no perímetro rodoviário, o álcool sai 3,2% mais em conta.

Outras localidades
Os valores da gasolina em Uberaba ao longo do mês de agosto contrastam com a média nacional. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), a gasolina fechou agosto a R$ 6,34, queda de 0,16%, alcançando o menor patamar do ano. No Sudeste, a retração foi mais significativa: preço médio de R$ 6,19, queda de 0,32%.

Em Minas Gerais, postos em Belo Horizonte registraram valores próximos à média nacional, com repasses da nova composição refletindo em reduções discretas. Já em outros estados, como o Rio de Janeiro, o litro chegou a R$ 6,12, o mais barato do país. No extremo oposto, o Acre apresentou a gasolina mais cara, a R$ 7,48.