Os projetos contemplam o Residencial Magnólias 2, no bairro de Lourdes; o Residencial Líbano, nas proximidades do Jardim Califórnia; e o Residencial Florata, no Parque das Américas
A vice-presidente da Cohagra, Regiane Isidoro, ressaltou que Uberaba já contabiliza 1.532 moradias previstas no Faixa 1, incluindo o Alfredo Freire 4 (Foto/Reprodução)
A Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) anunciou que Uberaba deve receber ao menos 600 novas unidades habitacionais, distribuídas em três empreendimentos inscritos no Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, atualmente em fase de contratação junto ao Ministério das Cidades. Segundo a presidente Érika Martins, os terrenos já passaram por avaliação da Caixa Econômica Federal e foram aprovados, restando apenas a etapa de análise de custos para liberação final.
Os projetos contemplam o Residencial Magnólias 2, no bairro de Lourdes; o Residencial Líbano, nas proximidades do Jardim Califórnia; e o Residencial Florata, no Parque das Américas. Serão cerca de 600 apartamentos, no total, e a execução ficará a cargo da Construtora Laterza. A expectativa da Companhia é que pelo menos um deles, o Magnólias 2, tenha as obras iniciadas até março de 2026.
Além dos novos empreendimentos, a presidente confirmou que o Magnólias 1, com 192 apartamentos, está em fase final de acabamento e tem entrega prevista para o primeiro semestre de 2026. Já o Residencial Cascata, construído pela EF Construtora, segue com obras em andamento e previsão de conclusão para 2027, somando outras 192 unidades.
A vice-presidente da companhia, Regiane Isidoro, ressaltou que Uberaba já contabiliza 1.532 moradias previstas no Faixa 1, incluindo o Alfredo Freire 4, cuja retomada continua sendo tratada como prioridade, mas que ainda aguarda definições devido às pendências acumuladas ao longo dos últimos anos.
Regiane ainda destacou que, ao contrário da percepção popular, a produção habitacional na cidade não está parada. “Todas as oportunidades que temos de fazer, estamos buscando. O governo federal mudou a forma de distribuição das unidades. Hoje, cidades com até 500 mil habitantes, como Uberaba, só podem inscrever 600 unidades por vez. No passado, não havia essa limitação e os recursos eram maiores”, explicou.
Ela acrescentou que a remodelação das companhias habitacionais ocorreu em todo o país e exigiu adaptações administrativas. “É um trabalho que vai além de entregar casas. Inclui acompanhar os moradores, manter os residenciais funcionando e defender a estrutura institucional da Cohagra, que já é referência no cenário brasileiro”, afirmou.