O sistema free flow é uma modalidade que entra em teste no Brasil e que permite a cobrança do pedágio sem a necessidade de parada (Foto/Reprodução)
As concessionárias de rodovias federais na região, Eco050 (BR-050 – rodovia Chico Xavier) e Triunfo Concebra (BR-262), lançaram campanha de divulgação sobre o pagamento de pedágio a partir de 1º de janeiro de 2025. O pagamento será feito exclusivamente por meio de TAGs eletrônicas.
A nova regra foi estabelecida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio da Resolução nº 6.024, de 3 de agosto de 2024.
A mudança tem como principais objetivos aumentar a eficiência, a segurança e a aderência às normas no transporte rodoviário de cargas, além de adequar o Vale-Pedágio obrigatório às novas tecnologias para a cobrança de pedágio, como o Free Flow (Sistema de Pedagiamento Eletrônico). A exigência do uso de sistemas eletrônicos, as TAGs, praticamente elimina os meios de pagamento físicos, reduzindo o tempo de espera em praças de pedágio, permitindo maior previsibilidade no planejamento logístico de transportadores e embarcadores.
De acordo com a Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (Suroc/ANTT), a mudança permitirá que os transportadores tenham mais segurança jurídica e que se tenha uma fiscalização mais eficaz e eficiente sobre o pagamento antecipado do Vale-Pedágio obrigatório.
Conforme a Suroc/ANTT, o pagamento automatizado, compatível com a tecnologia Free Flow, não apenas reduz as evasões de pedágio, mas também fortalece a adesão ao Vale-Pedágio obrigatório, um direito essencial conquistado pelos transportadores. Para a superintendência, haverá menos tempo de espera para caminhoneiros, filas reduzidas nas praças de pedágio e uma logística mais eficiente, contribuindo diretamente para a redução de custos no transporte e para a competitividade do setor no país.
Free Flow
O Free Flow, uma inovação global em pagamento automático de pedágios sem cancelas, popular nos Estados Unidos e na Europa, agora está sob avaliação no Brasil como uma inovação para agilizar o trânsito e proporcionar uma experiência mais fluida nas rodovias. Contudo, criminosos têm se aproveitado da novidade para aplicar golpes e desviar o dinheiro dos motoristas.