Estudantes sofrem com horário de verão

Devido ao horário de verão, que começou no último domingo, os alunos que estudam pela manhã apresentam maior sonolência em relação ao resto do ano, mas o rendimento nas aulas não sofreu alteração.

Segundo diretora de escola particular situada na praça Dom Eduardo, Renata Teixeira Junqueira Freire, os alunos passam por processo de adaptação ao horário de verão durante 15 dias e alguns demonstram maior sonolência, mas o rendimento escolar não é afetado. “Vivemos isso todos os anos. É normal porque com o horário a gente acaba dormindo mais tarde e acordando mais cedo”, explica.

A diretora afirma ainda que os professores são orientados a iniciar as aulas de forma mais dinâmica e interessante, pedindo uma participação maior do aluno. Segundo Renata, uma das normas do colégio é a questão da pontualidade e, por isso, não foi registrado nenhum atraso em decorrência das aulas começarem às 7h. A diretora ressalta que a opinião sobre o novo horário é muito variada. “Tem gente que gosta porque acha que o dia rende mais, e quando sai do trabalho ainda está claro, e tem gente que não gosta porque se sente mais cansado”, afirma.

Diretor de outra escola particular, localizada na rua Governador Valadares, Jair Ferreira explicou que não foi notada nenhuma queda no rendimento, e que o novo horário interfere pouco no comportamento dos estudantes. “Os alunos se adaptam rápido. Só nos primeiros dois dias é que eles chegam mais atrasados e ficam sonolentos, mas já voltaram ao normal”, conta.

Já vice-diretora de escola estadual que fica na avenida da Saudade, Erenita Bizinoto, disse que os professores não fizeram nenhuma reclamação sobre o rendimento por parte dos alunos, mas os atrasos nessa semana aconteceram em número maior. “As aulas começam às 7h e os estudantes podem entrar até 7h10. Caso cheguem depois, entrarão somente no 2º horário, que é às 7h50”, explica. Erenita afirma que o número de alunos que chegam no 2º horário aumentou em média 25% depois da chegada do horário de verão.