Cansada de disputar espaço com o trânsito, moradora do Parque das Américas cobra ações de acessibilidade no bairro.
A dona-de-casa Maria de Fátima Pereira, residente na avenida João XXIII, reclama que em trechos que compreendem a rua Jacques Gonçalves, que dá acesso à igreja Santa Luiza, não oferecem espaço adequado para travessia de pedestres.
Ela conta que uma autoelétrica utiliza os dois lados da calçada como estacionamento, impedindo a passagem de quem segue a pé. “Não tem como passar com o carrinho do bebê, ou uma cadeira de rodas, é por isso que eu peço socorro!”, desabafou.
Outro problema identificado pela moradora é o fluxo intenso de veículos na rotatória Chico Xavier. Carros, bicicletas e pedestres disputam a passagem pela via.
Mas segundo o superintendente de Obras Públicas da Secretaria de Infraestrutura, José Donizete de Melo, a prefeitura ainda não tem condições de realizar todos os ajustamentos necessários de uma única vez. Melo explica que a cidade é antiga e as áreas prioritárias ainda estão passando pelo processo de reforma.
De acordo com o superintende, a adaptação ocorre de forma gradativa, e nos bairros as intervenções são realizadas quando há execução de obras de adequação. “Já foram implantadas mais de cinco mil rampas, mas quando se observa a última, a primeira instalada já apresentou problemas, isso quer dizer que é um trabalho que exige muito dinheiro e tempo”, argumentou ressaltando que o objetivo futuro da pasta responsável é realizar intervenções localizadas, atendendo às principais vias dos bairros.