Depósito de entulhos na rua Tufik Facure, esquina com a rua Tapajós, no bairro Vila Celeste, não apresenta nenhuma estrutura que impeça que o lixo se alastre
Depósito de entulhos na rua Tufik Facure, esquina com a rua Tapajós, na Vila Celeste, não apresenta nenhuma estrutura que impeça que o lixo se alastre. A assistente de administração Ana Márcia Aguiar de Matos reclama que materiais plásticos e outros objetos descartados no local se espalham e invadem as casas e passeios.
De acordo com a moradora, a água que vem de outras localidades no bairro fica empoçada próximo ao ponto destinado ao descarte de lixo. “Como não há bueiros, a água fica retida. Eu tenho medo porque, além do mau cheiro, pode se transformar em chamariz para doenças”, pontua.
Para a dona-de-casa Clareci Inácia Silva, a rotina de morar na Vila Celeste tem se tornado difícil. Segundo ela, a casa tem de ser limpa várias vezes ao dia. “Almoçar é uma tarefa complicada, porque o odor que vem do lixo e da água parada tira o sossego de qualquer morador. Acho que nós merecemos no mínimo respeito.
Respondendo aos questionamentos dos moradores, o superintendente de Serviços Urbanos da Secretaria de Infraestrutura, João Ricardo Pessoa, afirmou que já está em fase de finalização a análise do projeto de urbanização dos ecopontos, solução para a desorganização e uma série de outros problemas. Pessoa esclareceu que será implantado em breve o projeto que prevê que os ecopontos sejam murados e limpos, além da disponibilização de um agente ambiental no local constantemente, para controlar a entrada dos materiais.