Orquidário da Fazu recebe nome de Edson Komori e homenagem in memoriam a Clemente Almeida

Como parte da programação oficial dos 50 anos da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), a instituição realizou, nesta terça-feira (09), uma cerimônia em homenagem a duas personalidades importantes para o  orquidário da faculdade. O evento reconheceu a trajetória do professor Edson Komori, que soma três décadas de dedicação à Fazu. Em reconhecimento à sua contribuição, o orquidário passa a levar seu nome, oficializado com a fixação de uma placa no local.

A solenidade também prestou homenagem in memoriam ao orquidófilo Clemente Wagner Rodrigues de Almeida. A Fazu instalou uma placa que registra a doação dos 300 exemplares de orquídeas cedidas por sua família à instituição. Estiveram presentes a viúva, Glória Maria Rocha Almeida, e demais familiares. A doação foi articulada pela filha de Clemente, Daniela Rocha Almeida, ex-coordenadora e ex-professora da Fazu.

O evento reuniu familiares dos homenageados, colaboradores e integrantes da comunidade acadêmica. Pego de surpresa, o professor Komori agradeceu emocionado e ressaltou seu compromisso com a instituição. “Quero agradecer à direção e às coordenações, agradecer à Fazu e dizer que é uma honra ser alguém que está aqui e veste a camisa. A Fazu é uma das melhores instituições de ensino do agro do país, sem dúvida nenhuma.”

A filha do professor, Nakita Maria Komori, também discursou em homenagem ao pai, destacando sua inspiração ao seguir carreira docente. “Sua carreira como professor sempre me inspirou. O caminho que estou seguindo, em me tornar professora pelo amor de ensinar e formar profissionais cada vez mais qualificados, vem de você. Me inspiro nos seus princípios, no seu caráter e na forma como transforma conhecimento em algo marcante na vida dos alunos.” A esposa de Komori, Tânia Aparecida de Oliveira Komori, acompanhou a solenidade ao lado do companheiro e da filha.

Durante a cerimônia, Glória Maria Rocha Almeida recebeu, das mãos da direção, um certificado de agradecimento que simboliza o vínculo afetivo e institucional entre a história de Clemente e a da faculdade. Ela preparou um discurso emocionado, lido pela filha, no qual relembra a dedicação de seu marido ao cultivo das orquídeas. Um dos trechos narra como, durante um período severo de seca, Clemente percorreu uma longa distância para buscar água e garantir o cuidado das plantas.  “Hoje, neste dia alegre, depois de tantos dias tristes, Clemente e nossa família resumem tudo em uma palavra: gratidão à Fazu.” Clemente faleceu no dia 20 de agosto deste ano. 

As homenagens integram o conjunto de ações comemorativas dos 50 anos da instituição, reforçando a importância da memória e da valorização de sua comunidade.