Denúncia feita ontem ao Jornal da Manhã confirma as dificuldades encontradas pela população quando precisa do serviço de ambulância, conforme reportagem publicada na última edição. Morador do bairro rural da Capelinha do Barreiro, o comerciante José Eustáquio Delfino de Faria denunciou o descaso com a comunidade quando o assunto é saúde. Segundo ele, um trabalhador rural que sofreu acidente naquele lugar estava com um corte na cabeça, porém, como ainda estava consciente, ficou impossibilitado de ter atendimento médico em uma unidade de saúde, devido à falta de ambulâncias. “Cheguei a ligar para a central, porém, quando falei que a vítima estava consciente, o atendente disse que não era caso de urgência e não poderiam buscá-lo porque o número de veículos em operação na cidade é pequeno”, afirma. José Eustáquio ainda denunciou a falta de médicos no posto de saúde do bairro rural, o que impossibilitou que fosse atendido ali mesmo. “A solução foi arriscar o transporte da vítima até a cidade em um carro particular e sem os devidos cuidados médicos. Agora, imagine se no meio do caminho essa vítima piora ou acaba quebrando algum osso, já que não foi transportada adequadamente”, questiona. Segundo assessoria da PMU, essas ambulâncias paradas estão em manutenção e hoje três delas já devem voltar ao atendimento normal. A Secretaria de Saúde afirmou que, mesmo com apenas sete veículos em funcionamento, o serviço não parou e estão atendendo à demanda.