Primeira semana do ano tem sete casos de Covid-19 e cinco prováveis de dengue

O primeiro Boletim Epidemiológico da Dengue de 2025, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), aponta cinco notificações de casos suspeitos em Uberaba, mas nenhum confirmado e, também, não há óbitos. Em 2024, foram confirmados mais de 3.023 casos e nove mortes.

Já o primeiro boletim da Covid-19 no ano traz sete casos confirmados da doença, com oito casos ativos no município. Não há óbitos registrados nesse levantamento. Nos últimos cinco anos, foram registrados 130.770 casos de Covid, com 1.705 mortes em decorrência de complicações causadas pela doença.

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Sobre a dengue, a Prefeitura de Uberaba informou que teve início a circulação da caminhonete de UBV (Ultra Baixo Volume), conhecida como fumacê, para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação ocorre nos bairros com maior incidência de casos suspeitos, priorizando os horários de maior atividade do mosquito: das 6h às 9h e das 16h às 21 horas.

Além do fumacê, o Município realiza, até o próximo dia 10, o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025. Cerca de 200 agentes de endemias visitarão 8.582 imóveis para mapear os pontos críticos de infestação e planejar ações de combate. A Secretaria de Saúde reforça a importância da colaboração dos moradores ao receber os agentes e permitir o acesso às áreas externas das residências.

Brasil. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o país registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença. Há ainda 908 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro, era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.

A maioria dos casos prováveis de dengue (55%) em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte raça/cor, 42% dos casos prováveis foram registrados entre brancos; 34,4% entre pardos; 5,1% entre pretos; 0,9% entre amarelos, e 0,2% entre indígenas, sendo que em 17,3% dos casos a informação não foi registrada. A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos prováveis, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.

No ranking dos estados, São Paulo aparece com o maior número de casos prováveis (2.182.875). Em seguida estão Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286).