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Recusa familiar para doação de órgãos em Uberaba é abaixo da média nacional

Médico intensivista destaca que apenas 25% das famílias se negam à doação, enquanto no Brasil a taxa alcançou os 50%

Dandara Aveiro
Publicado em 12/10/2025 às 15:48
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Apenas 25% das famílias se recusam a autorizar a doação, número bem abaixo dos 50% registrados em todo o país. (Foto/Reprodução)

Apenas 25% das famílias se recusam a autorizar a doação, número bem abaixo dos 50% registrados em todo o país. (Foto/Reprodução)

Uberaba registra um índice de recusa para doação de órgãos significativamente menor do que a média nacional. Segundo o médico intensivista Ilídio Antunes, apenas 25% das famílias se recusam a autorizar a doação, número bem abaixo dos 50% registrados em todo o país. 

O trabalho de captação de órgãos na cidade vem se fortalecendo nos últimos anos, com destaque para ações em hospitais como o Regional e o de Clínicas. “Houve a primeira captação de córneas no Hospital Regional esta semana. Uma família doou duas córneas, beneficiando duas pessoas”, contou Antunes, ao JM

Ele explicou que a equipe responsável pelo processo realiza treinamentos constantes e segue protocolos rigorosos de capitação e manejo de órgãos, garantindo segurança e eficácia nas doações. “Enquanto eu tiver saúde, quero continuar fazendo esse trabalho. É muito gratificante poder salvar vidas”, afirmou o médico. 

Em Uberaba, o Hospital de Clínicas registra atualmente 77 órgãos captados, com protocolos abertos para casos recentes, incluindo uma criança de oito anos. Por isso, Antunes ressaltou a importância da comunicação familiar. “Celebra a vida e avisa a sua família que você é doador de órgãos. Isso faz toda a diferença”, finalizou o médico. 

A taxa de recusa familiar no município é considerada positiva e está alinhada aos padrões mundiais de doação de órgãos, reforçando o comprometimento de profissionais e familiares em salvar vidas. Em um contexto global, a Espanha lidera em doação de pessoas falecidas com 47 doações por milhão de habitantes, enquanto nas Américas a média de transplantes chega a 53,3 por milhão. No Brasil, a taxa de doadores efetivos foi de 19,9 por milhão em 2024, com destaque na América Latina junto ao Uruguai e Argentina. Fatores como aceitação familiar, doadores vivos e expansão de programas de transplante são essenciais para melhorar ainda mais esses números. 

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