Quase 35 mil empresários em Minas Gerais já procuraram a Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae) de julho até novembro para sair da informalidade. Segundo dados do Sebrae, o programa federal Micro Empreendedor Individual (Mei), iniciado no dia 24 de julho no Estado, responde a mais de 70% desse total. Em Uberaba, o número já chega a 182. “Eu diria que o programa representou uma revolução para micro e pequenos empresários. A procura aumentou significativamente, porque, antes, os microempresários não tinham condições de formalização”, afirma Vinícius Machado Faria, funcionário da entidade. Segundo ele, os empresários que contatam o Sebrae querem, em sua maioria, cadastrar empresas dos segmentos comercial e de prestação de serviços. “A maioria deles é formada por sacoleiros, vendedores ambulantes e cabeleireiros. Essas pessoas, que antes não tinham interesse em pagar tributos altos e se tornarem microempresárias, hoje são atraídas pela baixa taxação e todos os outros benefícios, como aposentadoria, salário-maternidade e pensão em caso de morte”, afirma. O recolhimento da Previdência varia em seu valor de acordo com a categoria em que a empresa está inserida. Para segmentos ligados ao comércio e à indústria, a taxa é de R$ 52,15; empresas relacionadas à prestação de serviços pagam R$ 56,15, e empresas que desenvolvem atividades mistas desembolsam o valor de R$ 57,15.