CIDADE

Servidora cobra rampas no Chica Ferreira

Cadeirantes, portadores de necessidades especiais e idosos questionam as estratégias da PMU para adequação

Publicado em 31/08/2010 às 00:20Atualizado em 20/12/2022 às 04:32
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Depois da notícia de que a Prefeitura iria contar com a consultoria urbanística do arquiteto curitibano Jaime Lerner, a discussão sobre acessibilidade volta à tona. Cadeirantes, portadores de necessidades especiais e idosos questionam as estratégias da PMU para adequação de pontos conflitantes nos bairros.

No Chica Ferreira, a aposentada Denise Neire Aparecida Pereira cobra adaptações. De acordo com ela, por conta das condições de infraestrutura, o ato de tomar um simples sorvete com a família se torna uma penitência. “Eu fico chateada, porque sou muito ativa, uma consumidora e, apesar da minha deficiência, não gosto de ficar parada”, ressaltou.

Para a ex-funcionária pública, o fato de utilizar uma cadeira de rodas para auxílio à locomoção não deve se tornar um impedimento para uma rotina normal. “Se eu não cobrar meus direitos, quem é que fará isso por mim, cada um precisa defender aquilo que acredita”, destacou.

A cadeirante disse que sente maior dificuldade no acesso aos bairros, já que, para ela, as autoridades se atentam mais as áreas centrais do que com as comunidades.

Segundo o superintendente de Obras Públicas da Secretaria de Infraestrutura, José Donizete de Melo, a preocupação da pasta com acessibilidade existe desde 2002 e, desse período até então, aproximadamente 2.400 rampas foram implantadas na cidade. De acordo com ele, na região da reclamante, as estruturas estão presentes em obras da PMU e investimentos recentes. Ele explica que, para o atendimento com as rampas para linha de caminhamento a longa distância, seriam necessários mais de quatro mil adequações, o que implicaria um alto investimento. “A comissão de acessibilidade não tem autonomia para gastos, é necessário que um projeto parta da Secretaria de Governo ou do Legislativo”, observou.

Fiscalização. Melo esclareceu que quando o proprietário de um estabelecimento renova o alvará de funcionamento pela primeira vez e não apresenta as condições de adaptação, é dado um período de 12 meses para adequação. “Isso acontece porque alguns se adaptam errado, outros fora das normas, alguns não têm condição e precisam de ajustes”, explicou, ressaltando que através do processo de renovação de licença a fiscalização se efetiva.

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