PROTAGONISMO

Uberaba já destinou mais de R$1,2 bi em ICMS para os cofres de Minas

A cidade é a oitava em arrecadação do imposto e reforça o protagonismo econômico no cenário estadual

Joanna Prata
Publicado em 19/10/2025 às 15:08Atualizado em 20/10/2025 às 19:35
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Apesar da expressiva arrecadação, apenas uma parte desse montante retorna diretamente para os cofres municipais (Foto/Divulgação)

Apesar da expressiva arrecadação, apenas uma parte desse montante retorna diretamente para os cofres municipais (Foto/Divulgação)

Uberaba aparece como a oitava cidade mineira que mais arrecadou ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2025. Até agosto, o município acumulou R$1.207.301.342,18 em arrecadação do imposto, conforme dados da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG). O valor reforça o protagonismo econômico de Uberaba no cenário estadual.

Apesar da expressiva arrecadação, apenas uma parte desse montante retorna diretamente para os cofres municipais. De acordo com a legislação vigente, o governo de Minas repassa 25% da arrecadação do ICMS aos municípios, conforme cálculo feito pela Fundação João Pinheiro (FJP). Esses valores são transferidos mensalmente, de acordo com o índice de participação de cada cidade.

Até agosto de 2025, Uberaba recebeu uma transferência bruta de ICMS de R$332,10 milhões. Após deduções por compensações financeiras administrativas e judiciais, no valor de R$242.158,39, a transferência bruta efetivada ficou em R$331,86 milhões. Desse total, R$66,37 milhões foram destinados ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), conforme determina a legislação, resultando em uma transferência líquida de R$265,49 milhões para a cidade.

A arrecadação de tributos no estado de Minas Gerais tem crescido de forma acelerada em 2025. Segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), os mineiros já desembolsaram mais de R$226 bilhões em impostos, taxas e contribuições neste ano — cerca de 7% da arrecadação total do país, que ultrapassou os R$3 trilhões. A marca foi atingida 26 dias antes do que em 2024, demonstrando ritmo mais intenso de arrecadação.

Esse avanço tem como causas principais a retomada da atividade econômica, a revisão de alíquotas e o fim de desonerações fiscais que estavam em vigor em anos anteriores. Minas Gerais, junto com São Paulo e Rio de Janeiro, permanece entre os maiores arrecadadores de ICMS e royalties da mineração do país, consolidando-se como peça-chave no equilíbrio das contas públicas brasileiras.

O ranking de arrecadação do ICMS em Minas Gerais é liderado por Belo Horizonte. Veja a arrecadação:

⦁ Belo Horizonte: R$7.412.334.701,48

⦁ Betim: R$7.368.244.133,77

⦁ Uberlândia: R$3.865.895.164,78

⦁ Contagem:R$ 3.115.073.959,73

⦁ Extrema: R$2.076.842.960,23

⦁ Varginha: R$1.254.131.702,69

⦁ Pouso Alegre: R$1.245.177.693,91

⦁ Uberaba: R$1.207.301.342,18

⦁ Sete Lagoas: R$1.011.194.428,67

⦁ Juiz de Fora: R$653.737.430,46

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