UFTM emite nota de repúdio contra ataque virtual a aula com pacientes

O Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) divulgou nota de repúdio contra o ataque virtual sofrido por professores e alunos da entidade, durante evento realizado por meio da plataforma Google Meet.

Conforme a nota, o objetivo do evento era promover uma roda de conversa com pessoas membros de uma associação de pacientes de Uberaba, juntamente com a comunidade em geral e acadêmicos das equipes do Projeto de Ensino e do Programa de Extensão, registrados na UFTM e coordenados pela Professora Doutora Luciana Cristina Caetano de Morais Silva, docente do nosso departamento.

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Ainda conforme a nota, nos momentos iniciais do encontro on-line, no qual estavam professores, acadêmicos e membros da associação de pacientes, ocorreu um ataque virtual por pessoas não identificadas e que tiveram acesso ao evento aberto, impedindo a realização da aula, mediante o acionamento de vozes simultâneas, compartilhando imagens inapropriadas e realizando prints da situação.

Como estratégia, uma outra Sala de Aula Virtual foi criada e o encontro transcorreu normalmente. A nota destaca que, contudo, alguns desses prints foram compartilhados em conversas de WhatsApp da comunidade acadêmica com imagens de participantes da aula, gerando exposição constrangedora, inclusive de pessoas vulneráveis, como membros da associação de pacientes.

O Departamento de Saúde Coletiva enfatizou que lamenta profundamente o ocorrido, repudia o ato de ataque à atividade docente, ao ambiente acadêmico e externaliza apoio e solidariedade à professora Luciana e sua equipe, como aos demais participantes presentes no encontro. O departamento salientou que as imagens inapropriadas, exibidas no momento do ataque, não foram veiculadas pela docente e demais organizadores do evento.

O Departamento de Saúde Coletiva alertou que, caso alguém venha receber os prints que não os compartilhem, pois poderá responder civil e criminalmente pelo compartilhamento dos mesmos. “Acima de tudo, é nosso dever ético não divulgar qualquer imagem que tenha sido realizada em condições de vulnerabilidade e desrespeito ao ser humano”, finaliza a nota.