A organização da Maratona de Londres continua esperançosa de que hoje o recorde mundial da distância possa ser quebrado, porém o apagão aéreo na Europa fez com que os atletas de elite encarassem uma série de viagens, em voos fretados pela organização, chegando a Londres mais tarde do que o previsto e perdendo tempo de descanso. Para piorar, os termômetros podem bater em 21ºC em Londres, chegando perto do já registrado no dia da prova, que foi de 21,7ºC em 2007. Temperaturas entre 12ºC e 16ºC são mais confortáveis para quem busca o recorde na maratona. O clima inesperado fez os organizadores prometerem reservas de água para os milhares de corredores - além das 750 mil garrafas já previstas. O esquadrão do Quênia, porém, parece alheio aos problemas. Além do campeão olímpico, Sammy Wanjiru, recordista em Londres, o país ostenta o campeão mundial, Abel Kirui, e o segundo maratonista mais rápido da história, Duncan Kibet (2h04min27s). Mas eles terão rivais de peso. Um deles é o tetracampeão mundial da meia-maratona Zersenay Tadese, da Eritréia, que, no mês passado, em Lisboa, quebrou o recorde mundial da distância, que era de Wanjiru.
Já o brasileiro Marílson Gomes do Santos, 32, que está entre os mais rápidos na prova britânica, irá manter distância dos quenianos.