Craque do passado revela: USC de 50 era o melhor time do Brasil

O Programa JM Esporte - Primeiro Tempo, da Rádio JM, a cada dia vêm trazendo novidades aos ouvintes. Para quem é adepto do esporte, nada melhor do que ouvir um bate-papo com histórias descontraídas de grandes craques do futebol. Foi assim com Lima e Tinoco na quinta-feira, e ontem com Tati e Vandinho. O primeiro foi ídolo na década 80, enquanto Tati atuou nas décadas de 50 e início de 60. Vandinho foi campeão e capitão da primeira conquista da Taça Minas Gerais do USC. O campeonato que começou em 1980, terminando em 1981. Nessa equipe craques não faltavam. Entre eles estavam o goleiro Diron, o meia Paulo Luciano, o atacante Cabeça, Celso Roberto  e outros.   Já o meia-atacante Tati, atuou no Palmeiras, Internacional, Uberaba Sport e encerrou a carreira no Nacional. No clube Colorado, o canhoto formou um meio-de-campo de “tirar o chapéu”: Fausto, Paulinho, Zé Luiz, Tati e Oliveira. No alvinegro de JK, a situação não foi diferente. O meio-campo era formado por Jackson, Tinoco e Tati. Sem titubear, o meio-campista Tati conta que o Colorado foi o melhor time em que atuou na sua carreira. “Uberaba foi o melhor time onde joguei na minha vida. Não tinha jeito de ganhar de Cruzeiro e Atlético, não tem como ganhar. A arbitragem prejudicava muito as equipes do interior. Uma vez em Lourdes, contra o Atlético, o Machadinho bateu escanteio e a bola sobrou. Fiz o gol. Mas o assistente anulou e não entendi”, conta Tati. Questionado, teve a cara de pau de responder: “anulei e pronto”. Reafirmando o posicionamento de Tati, Vandinho mantém a mesma opinião. “Quando jogava contra os grandes, a situação era diferente. Eu estive dos dois lados e sei disso. Isso é político, a arbitragem não deixava, meio metro não existia”, afirma o capitão. Com o sucesso no USC, Vandinho posteriormente vestiu a camisa do Atlético Mineiro e atuou no mundo Árabe. Com a carreira encerrada, o jogador virou técnico de futebol. Vandinho dirigiu o USC em três oportunidades. Não conseguiu títulos, fato creditado às crises vividas pelo time em todas as ocasiões em que assumiu.