Um confronto que promete ser quente, tenso e bastante disputado. Assim é a expectativa para o embate entre Nacional-URU e Cruzeiro, hoje, no estádio Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai, pela segunda partida das oitavas-de-final da Copa Libertadores. No primeiro jogo a equipe celeste dominou amplamente o adversário e venceu por 3 a 1, no Mineirão, em uma partida que o placar poderia ter sido ainda mais elástico. Para se classificar às quartas-de-final da competição, a Raposa pode perder por até um gol de diferença. Como na Libertadores gol fora de casa vale como critério de desempate, vitória do Nacional por 2 a 0 elimina o Cruzeiro. Para avançar na competição, o Nacional promete pressionar bastante a equipe mineira. Pensando nisso, a cúpula do time uruguaio vai mandar o jogo no acanhado e pequeno estádio Parque Central, onde a torcida pressiona mais do que no amplo Centenário. Sem temer a pressão do adversário, o técnico Adilson Batista chegou até a elogiar o campo do Nacional. Para conter as constantes investidas do adversário, o treinador estuda a possibilidade de mudar a formação e escalar a equipe no 3-5-2, com o zagueiro Thiago Heleno no lugar do lateral-esquerdo Diego Renan. Nesse esquema o meia Gilberto poderia ser deslocado para a lateral, sua posição de origem. O volante Marquinhos Paraná quer a equipe cruzeirense muito bem postada e fortalecida na marcação, para conter o ímpeto dos uruguaios. Se por um lado o Cruzeiro está imbatível em casa na Copa Libertadores, por outro ainda não venceu fora de seus domínios. Em quatro jogos na competição na casa do adversário, a equipe celeste perdeu um e empatou os outros três. Ciente da capacidade do time cruzeirense, o lateral-esquerdo Diego Renan quer acabar com esse jejum.