Presidente Júlio Casares mantêm o São Paulo em alerta nos bastidores (Foto/SPFC)
O São Paulo vive dias de turbulência dentro e fora de campo. O clube está com pagamentos de direitos de imagem atrasados há até três meses, embora os salários na carteira estejam em dia.
A diretoria não comenta oficialmente, mas tenta conter o descontentamento do elenco reajustando o chamado “bicho”, a premiação por resultados, enquanto o time vê a vaga na Libertadores cada vez mais distante.
O presidente Júlio Casares determinou presença constante no CT da Barra Funda e convocou o CEO Márcio Carlomagno para atuar junto ao grupo. O São Paulo perdeu as últimas três partidas e tem apenas 4,4% de chances matemáticas de classificação, segundo a UFMG.
Fora de campo, o clube ainda tenta equilibrar as contas. O relatório do Fundo que gere a dívida mostra leve melhora: o débito total caiu de R$ 968 milhões para R$ 912 milhões desde o início do ano, com redução de 22% no endividamento bancário.
Mesmo assim, o São Paulo segue em situação delicada. A venda de jovens atletas e cortes no elenco foram as saídas encontradas para cumprir obrigações. E uma proposta de fundo de investimento voltado à base de Cotia começa a ganhar força, mas só deve ser votada após o fim da temporada.