“A contusão pubiana é um tratamento complicado e às vezes temos que tirar o atleta totalmente de exercícios. Acontece isso porque há uma sobrecarga no púbis, devido à força nos músculos do adutor e da coxa. Os campos duros são outro motivo para que ocorra a contusão”. A explicação é do médico Constantino Calapodopolus. Ele participou do programa JM Esporte - 1º Tempo na tarde de ontem, na Rádio JM/630 KHz.
Neste segundo semestre, três atletas do Uberaba Sport passaram por esse drama. Com menos intensidade, Glaysson sofreu com a lesão nos jogos finais da Taça Minas Gerais. Já os meio-campistas Gabriel e Hugo não tiveram a mesma sorte. No segundo semestre, os atletas do Colorado alternavam treinos com bola e visitas as clínicas fisioterápicas e médica. Com isso não conseguiram ter boa sequência de jogos no Campeonato Brasileiro e Taça Minas.
Calapodopolus ressaltou as dificuldades do departamento médico (DM) do USC. “Hoje o Uberaba não tem estrutura adequada. Se não fosse ajuda pessoal, nós teríamos ainda mais dificuldade. Conseguimos trabalhar através de ajudas da Unimed, que forneceu equipamento de reversão de parada cardíaca e, ajuda nos exames como a ressonância magnética. Sem esquecer, é claro, dos fisioterapeutas Juninho Alencar e Gustavo Piau”, comentou.
Responsável pelo DM do USC, Constantino trabalha no Colorado há 30 anos. Mais que um médico, o profissional da medicina se tornou torcedor e confessou seu maior sonho. “Meu sonho é conseguir criar um departamento médico estruturado para o USC. Somos referências na medicina no Triângulo Mineiro. E hoje precisamos de respaldo para tratar os atletas e sintonizar dentro da equipe e estádio. Temos que ser profissionais, o futebol não aceita o amadorismo”, desabafa.
Na apresentação do grupo para a disputa do Campeonato Mineiro, todos os atletas passarão por exames cardiológicos. O responsável pelo trabalho será Fernando De Martino, cardiologista e parceiro do Uberaba Sport.