Rodrigão Paulista, Rodrigão Mineiro e Glaysson garantem muita vibração com os gols e as defesas
No Campeonato Brasileiro da Série “A” alguns jogadores, quando marcam gols em equipes pelas quais já passaram, não estão comemorando. O discurso é sempre o mesmo, respeito à torcida do ex-clube. No Brasileirão, isso foi provado quando Adriano não comemorou diante do São Paulo; Kleber Pereira da mesma forma com o Atlético Paranaense e, por último, Fred. O atacante tricolor carioca comandou a vitória do Fluminense de virada sobre o Cruzeiro e sequer abriu um sorriso para os companheiros de clube, após os dois gols anotados. Certo ou errado essa é uma discussão como outras, com vários pontos de vistas divergentes. No entanto, é certo que no Uberaba Sport os gols e as defesas serão comemorados pelos jogadores. No atual elenco do USC, Rodrigão Paulista, Rodrigão Mineiro e Glaysson vestiram a camisa do Vila Nova em outras oportunidades, mas garantem muita vibração. Titular desde a chegada de Marcos Birigui, Rodrigão Paulista, zagueiro central, defendeu as cores do Leão do Bonfim no mineiro deste ano. Na ocasião, a equipe escapou nas últimas rodadas do rebaixamento e, Rodrigão garante vibrar, independente de qual atleta do USC marcar o gol. “Existe essa polêmica no Brasil todo, de comemorar e não comemorar. No meu entendimento, tenho carinho por muitos amigos que estão no Vila, mas quem paga nosso salário é o Uberaba. Temos que ter todo respeito com o nosso torcedor e o clube. É tão difícil a gente atrás fazer um gol , quando fizer vou comemorar e partir para o abraço”, conta Paulista. Rodrigão Mineiro, presente na conquista do título da Taça Minas de 2006 pelo Vila, em cima do USC, também não fica atrás quanto à comemoração. “A semana está sendo muito boa de trabalho. Os treinamentos estão sendo bem executados. Não sou muito de fazer gol, mas se pintar a oportunidade, com certeza irei comemorar”, disse Mineiro. Torcedor do USC há 47 anos, Joaquim Antonio Dias Carvalho, assegura: “jogador tem que comemorar o gol”. Mas lembra a rotatividade existente no futebol moderno. Hoje, o futebol é muito rotativo. Na mesma hora que o atleta está aqui ele pode se transferir para outro clube. Mas é o Uberaba que paga o salário dele e tem que ter consideração com a própria torcida. O jogador tem que viver o dia de hoje e esquecer por onde ele passou, quando estiver dentro de campo”, conclui.