Em ebulição desde a perda da Taça Rio para o Botafogo, o Flamengo tenta colocar panos quentes na crise e resolver os problemas crônicos no departamento de Futebol rubro-negro. A expectativa no clube gira em torno de uma faxina completa, com demissões que começavam pelo vice de futebol Marcos Braz e chegavam ao técnico Andrade, respingando no gerente Isaías Tinoco, no diretor Eduardo Manhães, no auxiliar Marcelo Sales e no observador técnico Paulo Henrique. A demissão coletiva, porém, ficou em suspenso. A presidente Patrícia Amorim e o marido Fernando Shiman estiveram reunidos, ontem, no apartamento do vice-presidente do clube, Hélio Ferraz, e decidiram deixar para hoje o anúncio das mudanças no futebol, que devem mesmo incluir as saídas de Andrade e Marcos Braz. A presidente Patrícia Amorim defende a contratação de um gestor desde sua campanha eleitoral. Quando assumiu o clube, porém, optou por não alterar o organograma que conquistou o título brasileiro. Agora, com a perda do título carioca e a campanha decepcionante na primeira fase da Libertadores, surge a pressão por mudanças. Leonardo, ex-jogador e atualmente técnico do Milan, é o nome preferido da diretoria do Flamengo para profissionalizar o futebol do clube.