No Programa JM Esporte - 1º Tempo, do dia 22 de outubro, a Rádio JM recebeu a visita de Marcelo Rosseti, diretor da Autarquia do Estádio Uberabão. Marcelo falou sobre o projeto de remodelação do Estádio Engenheiro João Guido, o Uberabão. O projeto estimado em R$ 17 milhões de reais foi apresentado ao Ministério dos Esportes e prevê a troca do gramado e limpeza do sistema de drenagem, projeto de irrigação automatizada, bem como colocação de cadeiras, fechamento da parte aberta atrás do gol e cobertura do estádio. Quanto à área de construção, ela contará com cinco níveis: subsolo-garagem; pavimento térreo (lojas); 1º pavimento (alojamentos); 2º pavimento (restaurante) e 3º pavimento laje de piso e, ainda, a laje de arquibancada. A grande expectativa da Prefeitura de Uberaba é que o projeto ganhe força no Ministério dos Esportes, alavancado pelas obras visando à Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e as Olimpíadas de 2016, na cidade do Rio de Janeiro. Questionando. O procurador federal Riccardo Marini da Silva Gontijo enviou e-mail à redação do Jornal da Manhã, questionando o investimento. “Não posso deixar de manifestar indignação com esse anúncio. Não há qualquer compromisso com a ordem social do Município e, consequentemente, com o futuro de Uberaba. Se esse valor tem que vir do Ministério do Esporte, que então seja investido num centro de treinamento para jovens, notadamente de nossa periferia. Isso sim efetivaria a inclusão de muitos cidadãos, afastando nossas crianças e jovens das drogas e seguramente os desenvolvendo como seres humanos. Ainda haveria a possibilidade de se surgir alguns talentos esportivos do Município (o que deve ser um objetivo secundário)”, diz trecho do e-mail também postado na página da prefeitura na Internet. “Não posso deixar de manifestar a insatisfação com esse anúncio. Não há qualquer compromisso com a ordem Social do Município. Consequentemente com o futuro de Uberaba. Se esse valor tem que vir do Ministério dos Esportes, que venha para investimento para jovens de nossa periferia. Isso sim efetivaria a inclusão de muitos cidadãos. Afastando crianças e jovens do mundo das drogas”, declara no e-mail. Outro lado. Procurado pela reportagem do Jornal da Manhã, Marcelo Rosseti, diretor da Autarquia, se pronunciou sobre o assunto. “A verba que estamos correndo atrás eu tenho certeza que não irá causar nenhum prejuízo para outros programas, que ainda podem ser criados. Isso não inviabiliza a criação de programas para inclusão social. O nosso maior objetivo é trazer o torcedor de volta ao estádio, dando comodidade. Tanto a eles como à imprensa e, a chance de colocar um gramado de qualidade.”