Provocações chilenas motivam Flamengo

Adotando um discurso imparcial, de superação dentro de campo, após a inesperada derrota de 3 a 2 em pleno Maracanã, as declarações de Gerardo Pelusso, técnico de time chileno, treinador da Universidad de Chile, deixaram os jogadores do Flamengo mais entusiasmados do que nunca para entrar em campo hoje, às 22h15, no Estádio Santa Laura, em Santiago. Com a obrigação de marcar dois gols para avançar às semifinais da Libertadores, o Flamengo jogará com a motivação extra necessária para tentar reverter o complicado quadro. “Essas provocações fazem parte do cenário do futebol. Os nossos jogadores vão transformar isso em motivação. É chato, incomoda, mas o time vai responder em campo”, garantiu a presidente Patrícia Amorim.   Ronaldo Angelim, que também foi alfinetado por Pelusso, minimizou o alçapão de Santa Luzia, famoso pela proximidade da torcida e campo pequeno.   “Este negócio do tamanho do campo é relativo. Jogando no Maracanã, tomamos três gols. Quem sabe em um estádio menor não tomamos nenhum. O campo pequeno é ruim para defender, mas por outro lado, o ataque fica toda hora na cara do goleiro deles”, analisou.   Rogério Lourenço, que não sabe seu futuro na Gávea, só tem olhos para a partida decisiva desta quinta. O treinador aproveitou e colocou seus comandados para cobrar pênaltis.   “Temos que ter tranquilidade para jogar, mas tenho certeza de que o time está com muita vontade. Nós treinamos bem, treinamos as situações de jogo e o time está preparado”, afirmou.   Um dos destaques da equipe chilena na importante vitória de quarta-feira, Montillo, camisa 10 da La U, adotou o discurso da cautela. Para o meia, o Flamengo merece respeito, mesmo em desvantagem no placar.