A imprensa do México tem destacado a presença do São Paulo em Monterrey, onde a equipe brasileira enfrenta o time local pela Copa Libertadores, hoje, às 21h50. O jogador mais assediado pelos jornalistas é o goleiro Rogério Ceni, e ele não se cansa de falar sobre a necessidade de vitória dos brasileiros para que não se compliquem na primeira fase e fiquem com a mão na vaga para a próxima fase. “É uma partida importante porque estamos quatro pontos à frente do Monterrey e se conseguirmos um resultado positivo praticamente nos garantimos na próxima fase. Se perdermos, o Monterrey começará a ter chances de classificar e jogaremos a última partida contra o Once Caldas pressionados. Então, viemos aqui para obter a classificação”, assegurou. O capitão são-paulino exaltou o trabalho feito pelos mexicanos na competição, principalmente na partida contra o Once Caldas, que terminou empatada por 1 a 1. “Vimos a partida do Monterrey em casa e jogou muito bem. Foi um bom duelo, talvez o melhor do nosso grupo. É uma equipe muito boa. Vejo que os times mexicanos são os que têm mais facilidades de posse de bola, de chegar com qualidade à frente”, elogiou. Pelo que o Monterrey fez em campo, Ceni afirma que espera muito trabalho por parte dos rivais. Entretanto, os são-paulinos não cogitam voltar para o Brasil com uma derrota, e por isso preveem um confronto com forte trabalho ofensivo em ambos os lados do campo. “Tem tudo para ser uma partida aberta, porque precisamos dos três pontos. Se conseguirmos a vitória eliminaremos um grande oponente e, por isso, eles também precisam muito de um triunfo neste confronto. Todos estes fatores me fazem acreditar que será um grande espetáculo e com muitas emoções”, completou. Divergências. A diretoria do São Paulo saiu em defesa do técnico Ricardo Gomes depois da reclamação de Cicinho, que disse estar chateado por ocupar o banco de suplentes do time. O vice-presidente de futebol tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, até elogiou o lateral-direito por não acomodar-se com a reserva, mas advertiu que o jogador precisa conquistar seu espaço com a bola nos pés.