Seleção de basquete pode perder treinador

Bastante elogiado após a conquista da Copa América, o técnico da seleção brasileira masculina de basquete, Moncho Monsalve, tem sua continuidade no time ameaçada por conta de uma cirurgia na coluna, a qual se submeteu na semana passada.   "Em time que está ganhando não se mexe e os atletas já se manifestaram a favor de ele ficar, mas o Moncho sempre coloca que precisa estar em perfeitas condições físicas para trabalhar", comentou Carlos Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).   O contrato de Monsalve com a CBB vence em 25 de novembro - apesar de uma renovação ser possível, o treinador já adiantou que não pretende seguir com a seleção brasileira após o Mundial do ano que vem.   O espanhol Moncho, de 64 anos, precisou ser operado por conta de uma hérnia, mas o procedimento foi mais complicado que o inicialmente planejado. O prazo de recuperação pode chegar a quatro meses.   Iziane - Nunes também falou sobre a possibilidade de retorno de Iziane à seleção brasileira. A atleta não defende a equipe verde-amarela desde o Pré-Olímpico do ano passado, quando foi cortada pelo técnico Paulo Bassul, ao recusar-se a entrar em quadra durante um jogo decisivo.   "Hoje os dois são incompatíveis, mas a Hortência está trabalhando para isso mudar e acredito que vai ter sucesso. Assim como Iziane é necessária à seleção, a seleção é necessária a ela", afirmou o dirigente.   Nunes deixou claro que a resistência vem da parte da atleta. "Do lado do Paulo Bassul, já está tudo certo. Não existe veto nenhum, a Iziane não veio porque não quis. Mas a Hortência está tentando motivar a Iziane e mostrar a importância que tem para ela defender o seu país, até profissionalmente", destacou Nunes.