A decisão da Superliga Feminina de Vôlei neste domingo, às 9h45, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo (SP), colocará frente a frente dois dos mais vitoriosos técnicos do voleibol nacional. Ao longo desta temporada, Luizomar de Moura, do Sollys/Osasco (SP), e Bernardinho, da Unilever (RJ), tiveram que, além de mostrar suas capacidades no comando das equipes dentro da quadra, dar atenção a fatores externos para manter os times no caminho das vitórias durante toda a competição. As dificuldades para Luizomar e o Sollys/Osasco começaram antes mesmo do início da atual Superliga. Ao fim da temporada passada, a equipe de Osasco perdeu o apoio de seu principal patrocinador e teve que se movimentar rapidamente, com o técnico à frente, para manter o elenco qualificado e a estrutura de trabalho. Agora, depois de tantas dificuldades superadas, a expectativa da equipe paulista é encerrar a Superliga com o título para premiar todas as pessoas envolvidas na manutenção do time. Por sua vez, Bernardinho e a Unilever tiveram que conviver, ao longo de toda temporada, com o favoritismo criado por conta dos títulos conquistados nas últimas quatro edições da Superliga. Na decisão, a situação ficará ainda mais evidenciada, já que o time carioca superou a equipe paulista nas quatro últimas finais. Além da pressão pelo favoritismo, a equipe de Bernardinho conviveu com uma série de lesões durante a Superliga. Em momentos importantes da competição, a equipe não pode contar com a central Carol Gattaz e com a líbero Fabí, lesionadas. Na semifinal, mais uma mostra de superação. Depois de perderem a primeira partida da série para a Blausiegel/São Caetano (SP), as atletas da Unilever garantiram a vaga na decisão, após passarem uma noite no ginásio do Maracanãzinho, ilhadas por conta da forte chuva que atingiu o Rio de Janeiro na semana do segundo e do terceiro jogos da série.