O técnico Adilson Batista nunca revela a escalação do seu time, entretanto, nem mesmo ele sabe como formará o Cruzeiro, domingo, diante do Avaí, em Florianópolis. Como teve atletas que não participaram de alguns treinos durante a semana, o comandante celeste pondera sobre as condições climáticas no Sul do país, e só levará a campo quem se sentir seguro. O volante Marquinhos Paraná tratou de uma entorse no tornozelo direito, sofrida na vitória por 1 x 0 sobre o Barueri, no domingo, e só voltou a campo ontem, para uma corrida leve. Ele teve a companhia do atacante Wellington Paulista, que sofreu uma contratura muscular na coxa direita, no treino da manhã de quarta-feira. Como Florianópolis tem sido atingida por chuvas nos últimos dias, Adilson pode mudar a escalação em caso de encontrar um gramado encharcado no estádio da Ressacada. "Eu preciso conversar com os atletas. Eles voltaram e às vezes não têm muita perda no aspecto físico, como no caso do (Marquinhos) Paraná. O próprio Wellington (Paulista) é um jogador que supera bem os 90 minutos. Minha preocupação é com o clima. Podemos ter um jogo mais pesado e posso até mudar uma situação, segurar alguns e colocar outros em melhores condições. A gente tem esse tempo para pensar", comentou. Outros jogadores que se queixaram de dor durante a semana, ficam em Belo Horizonte, como o zagueiro Thiago Heleno e o volante Fabinho. "O Thiago Heleno está com uma dor lombar e não vai, está fora. O Thiago Ribeiro está com cansaço muscular e nós seguramos (do treino). Tudo isso eu tenho que levar para o jogo", disse. Adilson considera que a opinião do jogador deve ser sempre levada em conta, já que não há como medir a dor que se sente. É o caso do atacante Kléber, que depois de disputar as duas últimas rodadas, será poupado no domingo, para tratar de uma pubalgia.