Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU) está num processo avaliativo para doação de terreno ao Uberaba Sport Club
Prefeitura Municipal de Uberaba (PMU) está num processo avaliativo para doação de terreno ao Uberaba Sport Club. No entanto, o poder público ainda não dispõe do local. A área do Residencial 2000 foi descartada pelos dirigentes alvirrubros. Eles julgam que o terreno naquele bairro não atenderia às necessidades do clube para a construção do Centro de Treinamento (CT). A princípio, o local que será adquirido pela Prefeitura poderá atingir investimento de até R$ 1 milhão. Os recursos foram incluídos pelos deputados federais Marcos Montes e Aelton Freitas. O orçamento consta em emenda individual de R$ 500 mil de cada parlamentar, a serem liberados ao clube. Porém, o dinheiro deverá ser aplicado através de convênio com a Prefeitura, conforme exigência do Ministério dos Esportes. Isso significa que a área na Univerdecidade doada pelo empresário Oscar José Caetano de Castro, de 50 mil metros quadrados, não receberá investimentos das verbas dos deputados Marcos Montes e Aelton Freitas. “A área disponibilizada pela Prefeitura não será do clube. Haverá uma parceria entre o Uberaba Sport e a Prefeitura para que possamos começar a construção de algo no terreno, que ainda está sendo avaliado”, afirma o presidente do Colorado, Luiz Humberto Alves Borges. CND. Advogado do time, Luiz Fernando de Freitas, também garantiu que o Uberaba Sport está parcelando e pagando suas dívidas e, ainda neste primeiro semestre, poderá conseguir a Certidão Negativa de Débito (CND), até para receber a verba de R$ 1 milhão dos deputados federais Marcos Montes e Aelton Freitas. Jurídico. Através dos advogados do USC, Willian Magalhães e Luiz Fernando de Freitas, foi protocolada na terça-feira, 6, uma ação Declaratória de Nulidade de Atos Jurídicos, com solicitação de indenização de danos morais e materiais em favor do clube, contra os dirigentes alvirrubros do ano de 1998, ano em que o Colorado teria contratado o “Show da Xuxa”. A ação está sendo tomada na defesa de que a dívida contraída naquela época, de mais de R$ 180 mil, não é do USC, e que o clube não teria contratado o show. Na oportunidade, o evento não obteve sucesso devido às fortes chuvas que foram registradas em Uberaba. Com a ação protocolada ontem, os advogados do clube esperam a nulidade do processo que executou o Boulanger Pucci e buscam reavê-lo, assim como o clube Cascata, patrimônio do Uberaba Sport. Os advogados afirmam que foram consultados os livros de ata e observou-se que o clube não fez o show, uma vez que teria sido utilizado indevidamente o nome do USC. Eles também afirmam que poderão solicitar que Xuxa preste depoimento para informar quem a contratou. Agora, a Justiça irá analisar a ação.