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Aneel anuncia bandeira vermelha patamar 1 para outubro

A situação significa um alívio em relação a setembro, quando o órgão determinou valores em um estágio acima do previsto para o próximo mês

Simon Nascimento/O Tempo
Publicado em 27/09/2025 às 08:22
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (26) que as contas de luz em outubro terão bandeira vermelha patamar 1. Com a decisão, os consumidores pagarão um adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A situação significa um alívio em relação a setembro, quando o órgão determinou valores em um estágio acima do previsto para o próximo mês. 

De acordo com a Aneel, a indicação do volume de chuvas abaixo da média e o consequente reflexo no nível dos reservatórios não são favoráveis para a geração das usinas hidrelétricas, o que pesou na decisão em ainda manter a bandeira vermelha. “Diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras e justificam o acionamento da bandeira vermelha patamar 1 para outubro. Nos meses anteriores foi acionada a bandeira vermelha patamar 2”, explicou. 

Segundo a Aneel, a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro. “Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar, inclusive no horário de ponta”, complementou. 

Desde o início do ano, o preço da conta de luz no Brasil subiu 5,64%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Os dados não levam em consideração ainda o mês de setembro, quando as tarifas foram elevadas. 

“Com as bandeiras, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto”, aconselhou a Aneel. 

Crise hídrica 

Atualmente, o sistema Cantareira, em São Paulo, que distribui água para cerca de 9 milhões de pessoas, atingiu um índice preocupante. São 29,5% do seu volume total preenchido, o menor para o mês de setembro em uma década. 

O déficit de chuvas, somado à falta de planejamento e a obras atrasadas para novos mananciais, levou o reservatório a um cenário crítico, com necessidade de operar com o chamado volume morto – reserva de água que fica abaixo da captação das represas e precisa ser bombeada de lá.

Fonte: O Tempo.

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