A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição de três produtos no mercado brasileiro por irregularidades sanitárias. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (28/8). Os produtos afetados são os alimentos infantis "PF da Nina", um lote específico de molho de pimenta da marca Ubon e o creme corporal "Adeus".
A proibição dos alimentos infantis "PF da Nina" ocorreu após análise de relatório da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. A fiscalização identificou que a empresa opera sem licença sanitária e não segue as normas de fabricação exigidas.
"A medida veio após o Relatório de Inspeção Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde – Gabinete do Secretário – da Divisão de Vigilância de Produtos e Serviços de Interesse da Saúde da Prefeitura de São Paulo comprovar que a empresa produz os alimentos infantis e alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância sem licença sanitária, além de não cumprir as Boas Práticas de Fabricação. Esses requisitos são obrigatórios para a produção de alimentos, especialmente os dedicados a crianças", informa o comunicado oficial.
A fabricante PF da Nina Nutrição Infantil Ltda. terá seus produtos retirados das prateleiras em todo território nacional. Os estabelecimentos que não cumprirem a determinação terão os produtos apreendidos pelas autoridades sanitárias.
Em relação ao molho de pimenta extra forte da marca Ubon, a Anvisa suspendeu apenas o lote 4512823. A análise detectou dióxido de enxofre não declarado no rótulo do produto.
"A presença do dióxido de enxofre em alimentos, principalmente se não estiver identificada, pode provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis a esse composto químico", esclarece a Anvisa em nota.
O terceiro produto afetado é o creme corporal multifuncional "Adeus", fabricado pela JSA Indústria de Cosméticos Ltda. A Anvisa suspendeu sua comercialização em todo o país por apresentar classificação incorreta.
"O produto deve ser suspenso porque está regularizado como cosmético, mas apresenta características farmacológicas, prometendo tratamento e curas que não são permitidos a produtos classificados como cosméticos", afirma a agência.
A Anvisa recomenda que consumidores que possuam qualquer um desses produtos interrompam seu uso imediatamente. Orientações adicionais podem ser obtidas nos canais oficiais da agência.
Fonte: O Tempo