Foi aprovado pelo Senado e encaminhado à sanção presidencial, o projeto de lei que fixa a jornada de trabalho de 30 horas semanais e veda a redução do salário dos profissionais de Serviço Social.
Os profissionais da classe acreditam que esse será um grande avanço para a categoria. E alegam que o profissional de Serviço Social está constantemente em exposição às situações desgastantes.
Vânia Guarato, coordenadora do Núcleo de Assistência Sociais da Prefeitura de Uberaba, conta que em hospitais, presídios, clínicas e outras entidades destinadas ao acolhimento ou reinserção da pessoa na sociedade, o profissional enfrenta diversos problemas. “Às vezes não depende somente do Assistente Social para solucionar um atendimento, são uma série de fatores, e isso desgasta”.
Ela conta ainda que haverá uma igualdade entre a categoria, pois agora todos terão a mesma carga horária. “Na Prefeitura, a maioria dos profissionais de Serviço Social, principalmente os efetivos, já trabalha 30 horas semanais. Só parte dos contratados que fazem ainda as 40 horas, com a sanção da lei será igual para todos” explica Vânia.
O autor da proposta, deputado Mauro Nazif (PSB-RO), acredita que a profissão de assistente social expõe o profissional à fadiga. Por isso, defendia a redução da jornada de trabalho.