Resultado de greve dos trabalhadores terceirizados iniciada em julho deste ano sinaliza para desfecho judicial
Resultado de greve iniciada em julho deste ano sinaliza para desfecho judicial. A paralisação dos 850 trabalhadores terceirizados pela empresa Consórcio Fertil, formado pelas construtoras Camargo Correa, Norberto Odebrecht e Promon Engenharia, que parou as obras no complexo de ampliação da Fosfertil, no Distrito Industrial 3, durou cerca de 29 dias. Mas foi interrompida no dia 24 de agosto, graças a um acordo conduzido pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, João Franco Filho, que conseguiu estabelecer a conciliação entre as partes.
Funcionários das áreas de mecânica, solda, carpintaria e montagem de estruturas reivindicaram 30% do adicional de periculosidade, melhores salários e condições de trabalho, mas resolveram retornar às atividades e aguardar o julgamento no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais.
O julgamento ocorrido no dia 9 deste mês teve parecer favorável à legalidade da greve. Após um empate, o presidente da sessão decidiu com seis votos a cinco que o movimento poderia ser considerado legal.
A empresa Consórcio Fertil pretende recorrer da decisão em instância superior. O argumento é sustentado nas complicações e prejuízos avaliados em alguns milhões de reais, em decorrência da greve.
A obra no Distrito Industrial continua sendo executada. A previsão para o término do empreendimento é para maio de 2011. Atualmente, 1.400 trabalhadores e 500 subcontratados integram o plantel da empresa, sendo metade dos funcionários de outros estados, 25% de operários de Uberaba e a outra porcentagem engloba profissionais da região.