Sete dos oito réus têm até quarta-feira (13/8) para apresentar suas últimas considerações e argumentos antes que os ministros tomem a decisão sobre o caso
Bolsonaro antes de interrogatório na Primeira Turma do STF. (Foto/Gustavo Moreno/STF)
Esta semana será decisiva para os réus do chamado “núcleo 1”, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tentarem convencer os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de inocência, diante da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que os acusa de uma tentativa de golpe de Estado.
Sete dos oito réus têm até quarta-feira (13/8) para apresentar suas alegações finais. Este é o momento em que as partes de um processo têm a oportunidade de apresentar suas últimas considerações e argumentos antes que o juiz tome sua decisão final. No caso, a decisão caberá aos cinco ministros da Primeira Turma do STF.
A PGR apresentou todos os seus argumentos pela condenação dos oito réus. Por ser delator da suposta trama golpista, o tenente-coronel Mauro Cid foi o primeiro a apresentar suas alegações finais. A defesa pediu sua absolvição e alegou que ele apenas cumpria ordens, sem intenção de atentar contra a democracia.
Após a entrega de todas as defesas, o relator do caso, Alexandre de Moraes, poderá elaborar seu voto e liberar o caso para julgamento. Caberá ao presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, marcar uma data. Os ministros já devem decidir pela condenação ou absolvição de Bolsonaro em setembro.
São julgados no núcleo 1:
Os oito réus são acusados dos seguintes crimes:
Além desses oito réus, o plano de golpe apontado pela PGR com base em investigação da Polícia Federal (PF), envolve outros 24 acusados, organizados em três núcleos distintos, conforme o papel desempenhado.