Número de atendimentos não urgentes é maior nas Unidades de Pronto Atendimento. Ao contrário do que era esperado, somente no mês de novembro, na UPA Abadia mais de 3.400 pessoas foram atendidas na unidade e classificadas como casos não urgentes, contra apenas 487 casos urgentes.
A Secretaria Municipal de Saúde vem alertando aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que as Unidades de Pronto Atendimento preferivelmente são para casos de urgência e emergência, mas é claro sem descartar os casos mais simples. Para sistematizar o atendimento foi estabelecido um sistema de triagem. Antes de passar pelo médico a pessoa deve ser classificada pelo risco do problema que apresenta.
O usuário que recebe a pulseira azul significa que não é urgente e o atendimento pode ser feito pela Unidade Básica de Saúde, mas os que forem classificados com a pulseira vermelha o caso é urgente. Portanto, o atendimento não é feito mais por ordem de chegada e sim pela classificação de risco, por isso a comunidade que procura as UPAs com casos menos urgentes vêm reclamando do tempo de espera.
Segundo dados divulgados pela secretaria municipal de Saúde, entre os meses de janeiro e novembro foram atendidos 102.765 pacientes na UPA Abadia, sendo que 740.244 procedimentos foram realizados. Já em relação à quantidade de atendimento por classificação de risco, no mês de novembro passaram pela unidade 487 casos de emergência absoluta, 872 casos de urgência, 2.692 pouco urgente e 3.433 casos que não são urgentes e o atendimento poderia ser feito nas UBSs.
Enquanto isso, na UPA São Benedito os resultados não são diferentes, foram atendidos 69.952 pacientes no mesmo período, janeiro a novembro, sendo que 667.854 procedimentos foram realizados. Quanto à classificação de risco, 1.580 casos de emergência absoluta, 416 pacientes urgentes, 1.423 pouco urgente e 3.409 casos não urgentes.