Último levantamento aponta que a presidenciável Dilma Rousseff (PT) não tem mais garantia de vitória no primeiro turno
PT prefere não se manifestar sobre pesquisa Datafolha. Último levantamento do instituto aponta que a presidenciável Dilma Rousseff (PT) não tem mais garantia de vitória no primeiro turno. Enquanto liderança petista acredita que o órgão é tendencioso, no ninho dos tucanos a expectativa é prorrogar até o fim de outubro a discussão das propostas de governo.
De acordo com o presidente do PT/Uberaba, Fábio Macciotti, a Folha de S.Paulo, que coordena o Datafolha, tem sido contundente nos últimos editoriais no posicionamento a favor das candidaturas tucanas. Por isso, ele prefere aguardar pesquisas de outros institutos para avaliar o quadro eleitoral às vésperas do dia 3 de outubro. “Acho que é mais prudente comparar com demais institutos. A Folha está mostrando que não tem isenção necessária para se manifestar como órgão de imprensa”, acrescenta.
Por outro lado, o deputado estadual Fahim Sawan (PSDB) acredita na veracidade do levantamento Datafolha. O parlamentar lembra que os últimos dias foram marcados por escândalos de integrantes do PT na Casa Civil e também denúncias de quebra de sigilo na Receita Federal, o que abalou a candidatura de Dilma. Caso o segundo turno se confirme nas eleições presidenciais, o tucano acredita que será positivo para o eleitor, pois até agora os programas foram marcados por troca de acusações entre os candidatos e não o debate sobre propostas para os problemas do país.
Conforme números do Datafolha, Dilma perdeu três pontos porcentuais entre os votos válidos que decidirão as eleições. A petista foi de 54 para 51%. Considerando a margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo, a candidata pode ter 49 ou 53% dos votos válidos. O candidato José Serra (PSDB) cresceu apenas um ponto - subindo de 31 para 32%. Marina Silva (PV) ganhou dois pontos e passou de 14 para 16% das intenções de votos válidos.