O advogado do policial militar reformado preso na quarta-feira, 5 de janeiro, acusado de portar ilegalmente uma arma de fogo, deu entrada ontem com o pedido de liberdade provisória de J.I.S., 67 anos. O processo tramita na 3ª Vara Criminal da Comarca de Uberaba.
O pedido de liberdade foi analisado pelo promotor de Justiça de plantão, que expediu parecer pelo indeferimento da liberdade de J.I.S. Porém, não ouve tempo hábil para o juiz plantonista Paulo Gastão de Abreu dar a decisão final.
J.I.S. passará o fim de semana preso na cela do 4º Batalhão de Polícia Militar, para onde foi levado. O parecer será dado somente na segunda-feira, 10 de janeiro, quando a Justiça volta do recesso forense.
Como o juiz titular da 3ª Vara Criminal, Daniel César Botto Collaço, se encontra de férias, o juiz substituto, Ricardo Cavalcante Motta, é que decidirá pela liberdade ou não de J.I.S.
O militar reformado foi preso após a PM receber informações anônimas sobre a presença de um homem em bar situado na avenida Alfredo de Faria, bairro Tutunas, o qual estaria com um revólver à vista de todos.
Quando a viatura chegou ao endereço, constatou que o policial reformado estava completamente embriagado e, segundo os policiais, não conseguia sequer falar o próprio nome.
No bolso dele foi localizado um revólver marca Rossi, calibre 32, com seis munições intactas. O militar reformado alegou ter comprado o revólver de um amigo já há algum tempo. J.I.S. também alegou que estava andando armado por ter sido assaltado dias atrás, quando teve roubada a quantia de R$1.300.