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Remédio manipulado gera economia de até 50% para o consumidor

Devido à economia e praticidade, o número de farmácias de manipulação cresceu mais de 200% em 11 anos, segundo pesquisa

Publicado em 24/10/2011 às 10:59Atualizado em 19/12/2022 às 21:42
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Pesquisa nacional revela que o número de farmácias que produzem medicamentos manipulados passou de 2.100 em 1998 para 7.850 em 2009. Além disso, mais de 60 milhões de receitas são manipuladas anualmente. Isso demonstra que a manipulação de medicamentos caiu no gosto popular, justamente porque oferece inúmeras vantagens, como personalização e praticidade, além de segurança, pontos positivos que o medicamento industrializado geralmente não permite.

De acordo com Helenize Coelho Andrade, proprietária de uma drogaria de manipulação, essa modalidade permite que o medicamento seja produzido de forma individualizada para cada pessoa. “No mercado encontramos medicamentos com doses cravadas como 20 ml, por exemplo, enquanto que na manipulação temos a vantagem de fazer por quilo de peso do paciente, o que pode variar para mais ou para menos que isso”, destaca. Com essa ferramenta também é possível que o consumidor compre apenas a quantidade do remédio exata para a sua necessidade de tratamento. Helenize revela que isso evita a formação da “farmácia caseira”, que facilita a automedicação e o uso de medicação sem prescrição médica, e ajuda o consumidor a fazer somente o gasto apropriado com remédios.

Para a farmacêutica Rosmarie Hajjar, a manipulação ainda oferece outras vantagens, como a associação de vários medicamentos em apenas um, trazendo comodidade ao paciente. “O médico pode fazer a associação para que uma pessoa ao invés de tomar três medicamentos diferentes, possa ingerir apenas uma cápsula que contenha tudo que precisa”, esclarece.

Um ponto visto como de maior vantagem pelos consumidores ainda é o preço acessível. E a questão também é unânime entre as duas farmacêuticas, que concordam que a diferença entre o valor do medicamento comercial ou industrializado e o manipulado é bem variado. Mas, para que o consumidor tenha uma ideia, é possível conferir economia mínima da ordem de 40 e 50%, em média, ao optar pela compra de um medicamento manipulado, segundo Helenize Coelho.

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