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Transporte coletivo abre negociação salarial

Começa negociação entre proprietários e funcionários do transporte coletivo urbano de Uberaba

Publicado em 17/08/2012 às 14:59Atualizado em 19/12/2022 às 17:53
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Começa negociação entre proprietários e funcionários do transporte coletivo urbano de Uberaba. A pauta de reivindicações já foi confeccionada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário e está nas mãos dos proprietários das empresas do setor. Entre as reivindicações a categoria pede um reajuste salarial de 15%.

De acordo com o presidente do sindicato, Lutério Antonio Alves, já foi realizada a primeira reunião entre os empresários e funcionários, mas a proposta feita foi descartada pelos sindicalistas. “Apresentamos uma pauta com as nossas reivindicações, o que realmente queremos. Mas é claro que durante a negociação pode ter mudanças. Nas empresas que já fechamos um acordo o reajuste salarial foi em torno de 7% a 9%, variando os benefícios oferecidos ao trabalhador”, explica Lutério.

Atualmente, o motorista do transporte coletivo recebe piso salarial de R$ 1.145, um ticket alimentação de R$ 9 por dia efetivo de trabalho – o trabalhador ganha esta quantia mesmo em dia de folga e férias, chegando a somar R$ 270 por mês. A categoria conseguiu triplicar o valor do vale-alimentação, que antes era de R$ 60 por mês. Além disso, os trabalhadores do transporte coletivo contam com um plano de saúde.

Voltando às reivindicações, de acordo com Lutério, o sindicato vem lutando também para combater a retirada de cobradores do ônibus. “Se dependesse da vontade dos empresários do transporte coletivo, hoje não teríamos cobradores nos ônibus, até porque, em algumas cidades da região, este profissional já não existe mais. Mas combatemos esta prática junto à Prefeitura, através da Secretaria de Planejamento, para garantir este posto de trabalho”, explica Lutério.

Hoje são 180 cobradores e 280 motoristas trabalhando nas duas empresas de transporte público que operam em Uberaba. Segundo Lutério, é um número pequeno de profissionais, haja vista que deveria existir um cobrador para cada motorista. “A cada dez motoristas temos sete cobradores, com a diferença de 70% do quadro”, afirma o presidente do sindicato. Ele lembra que a lei não proíbe a demissão desses profissionais.

 

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