Universidades da França recebem inscrições para intercâmbio em 2026; saiba como participar

Brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que desejam fazer intercâmbio na França, por meio de cursos de graduação e pós-graduação, têm a oportunidade de se inscrever por meio da agência oficial do governo francês, a Campus France Brasil. A plataforma virtual do governo francês “Études en France” oferece aos candidatos a oportunidade de escolher entre diversos cursos, em instituições públicas e privadas, aumentando as chances de admissão.

Para participar do processo seletivo, os candidatos devem criar um dossiê eletrônico com informações detalhadas sobre percurso acadêmico e profissional, carta de motivação e um teste de língua. São aceitas candidaturas para formações tanto em francês quanto em inglês. As opções de ingresso incluem o primeiro ano da graduação, transferência acadêmica para o segundo ou terceiro ano da formação, e a pós-graduação francesa: o diploma de Master. A data limite para envio dos dossiês varia entre 15 de dezembro de 2025 e 18 de janeiro de 2026, dependendo do tipo de projeto.

O custo para estudar em uma universidade da França é um dos mais baixos da Europa, já que uma parcela significativa das instituições de ensino superior do país é pública. Além disso, há uma ampla oferta de programas de bolsas de estudo que podem ser consultadas no catálogo de bolsas CampusBourse.

Para auxílio do orçamento do estudante internacional, o governo francês disponibiliza diferentes dispositivos que oferecem uma ajuda de custo ou benefícios para os discentes. Além disso, o visto de estudante permite trabalhar até uma carga horária máxima de 20 horas semanais.

Em 2024-2025, 443.500 estudantes estrangeiros estavam matriculados no ensino superior francês, um aumento de 3% em um ano e de 17% em cinco anos, conforme dados do MESR/SIES. Os estudantes estrangeiros ainda representam quase 15% do total de estudantes na França. Para os brasileiros, é o sétimo destino mais procurado, com mais de 5.500 brasileiros realizando estudos superiores na França.

Fonte: O Tempo